12/30/2010

Padrões - Akiyoshi Kitaoka

Estes padrões são parecidos com os meus!
Só que estes estão "vivos".
São imagens estáticas, no entanto parecem mover-se.
O responsável por esta ilusão de óptica, é o japonês Akiyoshi Kitaoka.

As figuras são experiências visuais destinadas a testar uma dada teoria e exploram, no fundo, as limitações da nossa visão. São essas imperfeições que nos dão a sensação de um movimento inexistente, resultado de uma "anomalia" na visão periférica em relação à percepção da luz e da cor que ocorre na maioria dos indivíduos. Todavia, nem todos conseguem ver os efeitos esperados.




12/08/2010

Modelo CIE LAB

É um dos principais espaços de cor propostos pela CIE para obter um espaço de cor uniforme, e que é percebido pelo olho humano.

L - Valor de luminosidade.
a - Valor de vermelho e verde em lados oposto.
b - Valor de azul e amarelo em lados opostos.

O modelo CIE Lab é um dos modelos usados como possível PSC (Perfil de conexão de espaços de cor) na gestão de cor baseada em perfis ICC.

Modelo CIE/Lab 1976

Modelo CIE XYZ

Este modelo de cor baseia-se em 3 coordenadas teóricas para formar uma base científica sobre como o olho humano responde, dentro de determinados parâmetros, a variáveis de luz. Ou seja que cor nós vemos ao sermos confrontados com determinada situação de luz, objecto e reflexão.

Modelos de Cor

Cada dispositivo tem o seu espectro ou gama de cores (cores que esse dispositivo consegue reproduzir).
Por esse motivo foram criados modelos numéricos de cor que são independentes dos vários dispositivos de reprodução de cor existentes.
Estes modelos usam números e/ou coordenadas para criar um modelo de percepção humana sobre a cor, e são a base de todos os outros.
A CIE é a entidade internacional competente para criar ou alterar todos os standards sobre a luz, nos quais se inclui a cor.

11/20/2010

Leis de Grassmann

Teoria Tricromática – Cada sensação de cor resulta da soma de 3 impulsos nervosos no cérebro, correspondentes aos 3 sinais de cones na retina. RGB, o conjunto das três primárias mais comuns (duas cores são primárias se não conseguirmos obter uma a partir da outra.

Esta lei apesar de pouco precisa é a base de sustentação das experiências de ajuste de cor.

Hermann Günther Grassmann
As leis de Grassmann representam uma das bases da colorimetria.

Lei 1
Qualquer cor X é a soma de 3 cores primárias A, B e C em quantidades a, b e c, ou seja:

X = aA + bB + cC

Lei 2
Dadas 2 cores X e Y:

X = a1A + b1B + c1C

Y = a1A + b1B + c1C

posso conhecer a mistura:

X + Y = (a1 + a2) A + (b1 + b2) B + (c1 + c2) C

Lei 3
Dada uma cor:

X = aA + bB +cC

então a cor:

n x X = (n x a) A + (n x b) B + (n x c) C

em que n é um número.

Lei 4
Dada uma cor:

X = a A +bB + cC

então a luminosidade total da cor (em unidades fotométricas) será

Lx = a + b + c

Observador Padrão

Como a cor depende do observador, tornou-se necessário padronizar este elemento. Em 1931, a CIE criou o observador padrão 2º e, em 1964, criou o observador 10º. Observador padrão representa a sensibilidade do olho humano com a mistura das três cores primárias: vermelho, verde e azul.
A padronização do campo visual do observador significa simplesmente a escolha de duas áreas distintas na retina: a parte central (fóvea, onde praticamente só há cones), e a geral (que inclui também uma área onde há bastonetes). Os cones são os elementos responsáveis pela visão em cores e os bastonetes são responsáveis pela visão em preto e branco.

Fontes de Luz e Iluminantes

A especificação das propriedades da cor das fontes de luz pode ser feita de duas maneiras, através de medições e através de normalizações.
Uma fonte de luz é um fenómeno físico de um tipo de radiação, tal como uma vela, uma lâmpada ou a própria luz do dia.
Um iluminante é um conjunto de especificações tabeladas para uma potencial fonte de luz.

Há muitas fontes de luz disponíveis no mercado que apresentam distribuições espectrais de potência bastante diferentes entre si, mesmo sendo comercializadas com a mesma designação. Como a iluminação influencia directamente na cor dos objectos, estes apresentam mudanças significativas na aparência da cor quando submetidos a diferentes fontes luminosas. Para reduzir essa complexidade, a CIE (Commission Internationale de l’Eclairage) padronizou alguns iluminantes e fontes:
  • O iluminante A representa a luz de um corpo negro de temperatura 2856K. A fonte A é a fonte mais comum de luz artificial. Nesta categoria enquadram-se todas as lâmpadas incandescentes cuja temperatura de cor se aproxime de 2856K.
  • O iluminante B foi desenvolvido para representar a luz do sol, com uma temperatura de cor correlata de aproximadamente 4900K.
  • O iluminante C foi desenvolvido para representar a luz média do dia, com uma temperatura de cor de aproximadamente de 6800K.
  • A CIE definiu várias séries de iluminantes para representar o espectro de vários tipos de fontes de luz.

Colorimetria

A colorimetria, refere-se á ciência e á tecnologia usada para quantificar e descrever (com a ajuda de modelos matemáticos) as percepções humanas da cor, ou seja, é um ramo das ciências da cor, centrado na especificação quantitativa da cor de um estímulo visual, definido fisicamente de uma tal forma que:
  • Quando visto por um observador com visão normal das cores, e sobre as mesmas condições de observação, estímulos com a mesma especificação parecem o mesmo;
  • Estímulos que parecem o mesmo, têm a mesma especificação;
  • Os valores que compreendem a especificação de cor são funções contínuas dos parâmetros físicos, que definem a distribuição da potência espectral radiante pelo estímulo.

11/06/2010

Retina

Retina é uma parte do olho responsável pela formação de imagens, ou seja, pelo sentido da visão. É como uma tela onde se projetam as imagens: retém as imagens e as traduz para o cérebro através de impulsos elétricos enviados pelo nervo óptico.
Fotorreceptores ou fotoceptores são os receptores sensoriais responsáveis pela visão. São células que captam a luz que chega à retina e transmitem para o cérebro um impulso nervoso correspondente à qualidade dessa luz, permitindo assim que o cérebro reconheça imagens.
Existem dois tipos de fotorreceptores no olho humano, um deles é chamado de bastonete, que permite a visão em preto e branco, e o outro de cone, que permite a visão em cores.

Cristalino

O cristalino é a lente dos olhos. É um citosistema altamente organizado que se localiza entre a íris e o humor vítreo. É constituído por células organizadas longitudinalmente, como uma casca de cebola, que perdem as suas organelas durante a formação, assumindo desta maneira sua característica de ser transparente. Tem de 7 a 9 mm de comprimento no seu maior eixo e 2 a 4 mm de espessura, com formato parecido com uma lentilha.
O cristalino cresce continuamente durante a vida do indivíduo.
O cristalino funciona como uma lente, participando dos meios refrativos do olho, sendo capaz de aumentar o grau, para focar das imagens de perto (MECANISMO DE ACOMODAÇÃO).

10/30/2010

Mecanismo de visão


Os raios luminosos provenientes dos objectos situados no campo visual penetram no interior do olho através da córnea, passam pela pupila e atravessam o cristalino, que os projecta sobre a superfície da retina. É nesta membrana sensível que os raios luminosos são transformados em impulsos nervosos, de modo a chegarem, através das vias visuais, ao cérebro, local onde a informação é descodificada e onde as imagens visualizadas são elaboradas.

O observador

Dos três intervenientes no fenómeno da Cor (fonte de luz, objecto e observador) este é sem dúvida o mais complexo, começa na estrutura do olho, passa pelo nervo óptico, terminando no cérebro.
Os objectos absorvem ou reflectem a luz, sendo que algumas das ondas reflectidas são "visíveis" pelo olho humano, como também por um filme numa câmara ou qualquer outro instrumento sensível à luz.
Como funciona o olho humano em termos de cor?
  • A retina é uma camada muito complexa do olho humano e é a responsável pela percepção da luz através de dois tipos de receptores: os rods e os cones.
  • Os rods são sensíveis à luminosidade mas não à cor, durante a noite os rods são os mais sensíveis, sendo responsáveis pela visão nocturna.
  • Os cones são sensíveis à cor, sendo os responsáveis pela nossa visão à "luz do dia", existindo em três grupos, cada um sensível a uma das três partes em que se divide o espectro visível, é normal designarem-se os três tipos de cones por RED, GREEN e BLUE, ou ainda mais correcto por cones LONGOS, MÉDIOS e CURTOS consoante o tipo de ondas a que são sensíveis.
  • As ondas de luz são recebidas pelos Cones e Rods, são enviadas para o nosso cérebro onde são processadas e é activada a sensação de cor. As diferentes combinações de ondas de luz permitem a percepção das diversas cores.
A percepção da cor varia de pessoa para pessoa, existindo muitas variáveis que podem influenciar o modo ou a cor que visualizamos. O tipo de luz que incide sobre o objecto, as cores circundantes ao objecto, as cores à nossa volta, a nossa disposição e também o nosso sistema de visão, são factores determinantes para a percepção da cor.

10/23/2010

Criação de standards

A avaliação visual é essencial para a qualidade de qualquer trabalho quer seja para impressão ou visualização em monitores, por maior que seja o nosso treino visual existem diversas variáveis que condicionam a nossa percepção da cor.
Foram então estabelecidos standards para as indústrias, de forma a normalizar as condições que permitem uma boa interpretação das cores visualizadas.
Para a industria de impressão, a American National Standards (ANSI) e a International Standars Organization (ISO) especificaram que as condições standards de visualização para avaliar ou comparar cores, são uma fonte de luz com 5000 Kelvin e um ambiente envolvente cinza neutro. Estas condições vão simular um ambiente de luz de dia, sendo assim possível observar vermelhos, verdes e azuis, bem balanceados.

Os objectos

O modo como objecto interage com a luz condiciona a natureza da ocorrência da cor.
A sensação de cor que nos é transmitida resulta das ondas que são reflectidas e absorvidas pela superfície do objecto. Ou seja, se a superfície de um objecto reflecte as ondas com o comprimento de onda mais baixo, absorvendo as ondas de comprimento médio e alto, a sensação que nos é transmitida é de uma cor violeta ou azul.
Portanto, a sensação de cor transmitida pode variar em superfícies diferentes, mesmo que iluminadas pela mesma fonte de luz.



10/17/2010

Temperatura de cor

A cor que percebemos depende da temperatura de cor das fontes de iluminação que iluminam um objecto. Quanto mais elevada é a temperatura de cor de uma luz, maior percentagem de azuis terá. As luzes de baixa temperatura, pelo contrário terão uma alta percentagem de radiações vermelhas.

Exemplos:
  • Luz de um dia nublado 6000/7000º K
  • Luz de um dia com o céu limpo 5500º K
  • Luz incandescente de halógeneo 3200º K
  • Luz incandescente doméstica 2000º K

Espectro visível

Espectro visível ou simplesmente Luz, é a porção do espectro eletromagnético cuja radiação composta por fótons, que pode ser captada pelo olho humano.
Essa pequena parte do Espectro total está compreendida entre os 380nm e os 700nm.
A cada comprimento de onda corresponde a uma sensação visual:
  • Comprimentos de onda mais curtos e próximos dos 380nm são percebidos como violetas ou azuis.
  • Comprimentos de onda médios são interpretados como verdes.
  • Comprimentos de onda mais longos e próximos dos 700nm são percebidos como vermelhos.

10/07/2010

Comprimento de onda

O comprimento de onda é a distancia entre dois pontos correspondentes que estão afastados entre si.
Quando nos referimos à água e à luz, o comprimento da onda é sempre igual, dependendo da frequência se for maior ou menor. Porque quanto maior for a frequência presente na onda , menor vai ser o seu comprimento, e vice versa. Ou seja estas duas unidades são inversamente proporcionais.

Exemplo: se fizermos tremer um copo cheio de água começam a gerar-se ondas pequenas a partir do meio do copo. Quanto mais tremermos o copo, maior o número de ondas que vai ter, diminuindo a distância entre elas, (isso é a frequência).

Luz

A luz não é toda igual, e as suas características influênciam a cor.
Por exemplo o nosso cérebro interpreta cores diferentes se observarmos um determinado objecto à luz do dia ou à noite.
A Luz é um conjunto de partículas emitidos por uma fonte de luz natural ou artificial que ao atingir os nossos olhos estimulam a visão.
Estas partículas, ou seja a luz, propagam-se no espaço através de ondas electromagnéticas.
Existem vários tipos de luz, tais como as microondas, as ondas de rádio, a luz visível, as ultravioletas, os raios X e raios gama. Cada qual com o seu comprimento de onda maior ou menor que o outro.

10/03/2010

O que é cor?

Cor é uma propriedade dos "objectos".
Cor é uma propriedade da luz.
Cor "acontece no cérebro" do observador.

A ocorrência da Cor é uma sensação provocada no observador pelos comprimentos de onda de luz produzidos pela fonte de luz e que são modificados pelo objecto.

Percepção da Cor

A cor é percebida através da visão.
É uma sensação, uma representação interna a nível cerebral.
Os objectos não têm cor, o ser humano identifica-os através da informação que tem presente no cérebro.
As cores só existem se três componentes estiverem presentes:
  • um observador;
  • um objecto;
  • uma fonte de luz.